quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ser o não saber


                           

Ser o não ser,
Não é uma questão,
Mas apenas viver
Num mar de contradição.

Dormir? Viver? Sonhar?
Não passa de ilusão
Quão grande quanto o mar
Apenas o viver não pode ser em vão
Alem do que poder sonhar.

Dormir para algo lembrar
Conforta a lembrança esquecida
Que em vão ela se fez passar
Fazendo sofrer uma mente já sofrida.

Viver para um amor perdido,
Torna a alma de quem o tem esquecida,
O que faz da ilusão algo misterioso,
Sabendo que uma sensação jamais sentida,
Ira a cada dia se tornar mais doloroso.

Uma questão:
Quem dorme, vive e sonha
Não passa na vida em vão,
Mas o que seria aquela sombra?
Uma desilusão?
Vinicius Cardoso
(à Shakespeare) 

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