quarta-feira, 13 de abril de 2011

O fim do inútil



                        

Algo indescritível ocorre
Enquanto muitos não percebem
Que uma longínqua montanha
Uma grande de faixa de água corre

Uns desmatam, outros matam
Trazendo à tona a raridade
Desnecessária para o conforto inútil
Esquecendo da vida ali contida, fazem crueldade

Ate que caia a ultima folha
Ate que o ultimo vôo for dado
O homem ainda terá dinheiro suficiente
Mas verá que a felicidade dele provinda foi curta

A felicidade esta à nossa volta
Vejam o nascer da borboleta
O vôo do beija-flor de asas invisíveis
Que transborda beleza e sutileza

Ate que o ultimo rio seja poluído
Ate que o ultimo ser vivo for caçado
O homem verá que foi em vão e agora
Só sobram humanos, que na verdade
Não prestam para nada, apenas consumir a caça
Suada e cruel, para? Para ver que
No fim, o dinheiro não é comestível.

Vinicius Cardoso

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